Plasticidade neuronal: aprender novos padrões
De acordo com a ciência uma importante etapa do aprendizado consiste na parte fisiológica do cérebro: as sinapses. Desse modo é através dela que criamos e fortalecemos conexões a nível neuronal. Ou seja, o nosso cérebro possui uma quantidade de conexões superiores a qualquer supercomputador quântico criado até hoje.
Por essa razão, a plasticidade neuronal é um dos tópicos mais importantes e estudados na medicina atual. Decerto ela tem uma importante função no aprendizado e uma das teorias mais difundidas no mundo afirma que através dela temos a capacidade de aprender qualquer tipo de tarefa.
Sinapse e espaço sináptico
O espaço simpático ou fenda sináptica é o pequeno espaço que existe entre o final de uma neurona e o início de outra. Ou seja, ele se trata de um espaço extracelular muito pequeno e preenchido de um líquido sináptico que forma parte do processo da sinapse neuronal. Logo neste espaço é onde ocorre a transmissão de informação sináptica.
De fato existem diferentes tipos de sinapses: é possível que o espaço sináptico conecte os axônios de dois neurônios, ou diretamente o axônio de um e a soma do outro. Em contrapartida o tipo de sinapses que se comunicam os axônios de um neurônio e os dendritos de outro, são denominados como sinapses axodendríticas. Ainda assim é possível encontrar sinapses elétricas e químicas.
Disciplina e autocontrole
Psicologicamente falando a nível fisiológico, todos sabemos e já experimentamos a dificuldade que reside na hora de mudar rotinas viciosas. Contudo, devido à plasticidade neuronal e a capacidade que temos em fomentar novas rotinas, é possível através da disciplina criar padrões neuronais.
Portanto, uma das principais ferramentas para conquistar novas rotinas e consequentemente novas sinapses reside na disciplina. Ademais, depois de autoanalisar os nossos pensamentos, o autocontrole ou a atenção plena servirão para dar sentido a disciplina. Dessa maneira, encontrar o ponto de inflexão de mudança é a forma mais fácil de criar rotinas.
Para que serve a sinapse?
Analisando o processo que segue a transmissão da informação, podemos dizer que o espaço sináptico é aquela interseção que permite a comunicação entre neurônios. Desse modo controlando e regulando a passagem de impulsos eletroquímicos que regem o funcionamento do nosso organismo.
Ademais, é graças a ele que os neurotransmissores podem permanecer um tempo no circuito sem a necessidade de que o neurônio pré-sináptico se ative. Por último, o espaço sináptico facilita a possibilidade de retirar do sistema os resíduos que produzem a atividade cerebral.
O caminho da informação neuronal ao longo da vida
O ser humano como organismo está continuamente ativo ao longo de toda a vida. Seja executando uma ação, sentindo, percebendo, pensando e aprendendo. Todas estes fatores supõem que nosso sistema nervoso está ativo de forma permanente, inclusive quando estamos dormindo.
Em contrapartida existem muitos fatores ambientais que perturbam o funcionamento das sinapses cerebrais. Por isso, além de estimular a criação de novas sinapses é importante também manter um bom estado físico com o intuito de nutrir um bom funcionamento do nosso sistema nervoso.